A COLISÃO DA DISCRICIONARIEDADE E DOS MOTIVOS DETERMINANTES NA TRANSIÇÃO DE GOVERNOS

  • Eron Vinícius Amorim Faculdade Guilherme Guimbala
Palavras-chave: administrador, gestor, discricionário, motivo, obras públicas.

Resumo

O problema é conhecido da população, no Brasil, são comuns os casos de obras públicas paralisadas que cruzam a transição de governos e, não raro, cruzam vários mandatos da administração pública. Isto ocorre em todas as esferas do Poder Executivo. Sobre estes eventos a pesquisa pretende determinar a abrangência da decisão discricionária do gestor eleito para o cargo do poder executivo sobre a conveniência e a continuidade de obras públicas. Constata-se que por conveniência o administrador eleito deve prosseguir com as obras públicas da gestão anterior e, nesta condição, não cabe a aplicação do poder discricionário do cargo do Poder Executivo. Logo, a justificativa para a paralisação ou abandono de obra pública requer comprovada motivação de fato e de direito, uma vez que, o emprego do ato discricionário não é imune ao controle de juridicidade e tem limites na teoria dos motivos determinantes.
Publicado
18-01-2023
Como Citar
Vinícius Amorim, E. (2023). A COLISÃO DA DISCRICIONARIEDADE E DOS MOTIVOS DETERMINANTES NA TRANSIÇÃO DE GOVERNOS. Monumenta - Revista De Estudos Interdisciplinares, 3(5), 8-41. Recuperado de https://monumenta.emnuvens.com.br/monumenta/article/view/78