Formação em psicologia, intersetorialidade e rede de enfrentamento à violência contra a mulher
Palabras clave:
Proteção Social, Violação de Direitos, Políticas públicas, Formação em PsicologiaResumen
A rede de enfrentamento à violência contra as mulheres configura-se pela multiplicidade de serviços e instituições que atuam de forma articulada, visando contemplar a multidimensionalidade e a complexidade da violência contra as mulheres, fenômeno que corresponde ao principal violador dos direitos à vida, à saúde e à integridade física e emocional da mulher. O artigo discorre acerca das reverberações de uma experiência de estágio no processo de formação em psicologia, realizado em um Núcleo Maria da Penha, serviço que integra a rede de enfrentamento. A pesquisa utilizou-se do método cartográfico na produção das informações e no processo de análise, tendo por objetivo analisar a potência da rede de enfrentamento enquanto instrumento de proteção em casos de violência contra a mulher. Foram definidas três categorias de análise: percorrendo a rede de atendimento: rota crítica, a qual problematiza o caminho percorrido pela mulher na tentativa de romper com a violência; refletindo a rede de enfrentamento, discute a atuação articulada dos serviços da rede; e, a rede na vida e a vida em rede que discorre acerca da potência da rede de enfrentamento na proteção social da mulher. Quando a lógica do enfrentamento opera, a rede torna-se potente uma vez que a limitação de um serviço constitui a especialidade do outro. Desse modo, a demanda é contemplada seja esta referente à prevenção, assistência qualificada, combate à violência ou acesso aos direitos.
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Derechos de autor 2021 Monumenta - Revista de Estudios Interdisciplinares

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